O relatório da Anacom relativo à evolução do serviço de televisão por subsrição no segundo trimestre deste ano mostra um crescimento de 7,4% no número de assinantes, em relação ao período homólogo de 2010. O total de assinantes é agora de 2,848 milhões, o que significa aproximadamente 70% das famílias.
O grande motor do crescimento do mercado tem sido a instalação de fibra óptica - o número de utilizadores de fibra óptica mais que duplicou entre o segundo trimestre do ano passado e o segundo trimestre deste ano.
O operador com maior número de clientes continua a ser a Zon, com 55,8% do total, seguida da PT/MEO com 32,3% e da Cabovisão com 9%. A Zon e Cabovisão têm vindo a perder quota de mercado e a PT/MEO tem vindo a aumentar.
Actualmente mais de metade dos assinantes dispõe de acesso a mais de 80 canais.
Arons de Carvalho, uma autêntica esfinge beatificada, veio a lume dizer que a discussão sobre Serviço Público não deve incidir sobre aspectos de programação.
Isto quer dizer que,segundo ele, não se pode discutir o peso do desporto, e em particular do futebol profissional, no serviço público de rádio e de televisão? Quer dizer que questões como a extensão da programação infantil não podem ser abordadas? Quer dizer que canais temáticos, como a Antena 2, não podem ser discutidos?
Um dos problemas daquilo a que se chama hoje em dia Serviço Público reside na existência de largos segmentos de programação que não fazem lá sentido algum. E só discutindo as grandes linhas do que deve caber num serviço financiado pelo Estado é que se pode chegar a uma conclusão. Porque de resto todos sabemos que deve ser universal e gratuto. Mas que deve ele transmitir?
Ao retirar os conteúdos da discussão o inocente Arons mais não pretende do que fazer uma discussãõ vazia de sentido, sob a sempre simpática capa da não interferência.
É uma rasteira; simplória, mas rasteira à mesma.
Quem deve gerir uma empresa? Aqueles que sabem do produto que origina a facturação da empresa, ou aqueles que contam os feijões? A discussão é antiga mas é o tema central de um livro de Robert Lutz, « Car guys vs bean counters - the battle for the soul of american business». Lutz foi vice-presidente da General Motors, da Ford, da BMW e da Chrysler e esteve 47 anos na indústria automóvel, sempre com bons resultados.
No livro defende a tese de que os contadores de feijões, oriundos dos MBA’s (sim, chama os bois pelos nomes…), estão apenas focados nos resultados de curto prazo, em vez de se preocuparem com o produto e os consumidores – e que a corrida à obtenção de resultados trimestrais está a destruir o tecido produtivo sem criar nada de valor.
Lutz aponta Sillicon Valley como um local onde se criam empregos, se aumenta a produtividade e riqueza, exactamente porque o foco está na criação da relação entre os produtos desenvolvidos e os consumidores. E cita, a propósito, o caso da Apple, que há uns anos atrás ía sendo levada ao tapete quando foi gerida essencialmente por MBA’s e que foi salva com base na criação de novos produtos e na relação com os consumidores, os sagrados mandamentos de Steve Jobs. O livro pode ser polémico, mas nestes tempos em que toda a gente se queixa da falta de crescimento económico, tem a vantagem de voltar a colocar na ordem do dia a velha questão de saber quem pode melhor desenvolver o negócio.
(excerto de A Esquina do Rio)
«A política portuguesa tornou-se uma ilusão de óptica, um baile de máscaras sem ideologia. José Sócrates, com o auxílio de Passos Coelho, consegue parecer, sem ser. Shakespeare criou Macbeth. Gostaria de ter criado Sócrates» - Fernando Sobral, hoje, no Jornal de Negócios - texto integral aqui.
Todos os dias a situação é um bocadinho pior, cada dia que passa agrava-se a situação financeira, como bem escreve João Cândido da Silva,hoje, no Jornal de Negócios.
pode ler aqui-http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=455255«Se Kafka se reunisse com Fellini na casa de Dali, para aconselhar D.Sebastião numa invasão psicadélica à Atlântida, a lucidez talvez fosse maior. Em Portugal, enlouquece-se. E, no entanto, o destino é claro e inexorável. Como diz Luis Amado.» - a citação é do editorial de hoje do Jornal de Negócios, assinado por Pedro Santos Guerreiro. E é um belo retrato da situação que Portugal atravessa.
Um bom artigo da Advertising Age sobre o novo serviço de mail do Facebook.
Há um ano António Costa venceu as autárquicas em Lisboa com um programa onde prometia a rápida saída do aeroporto da capital, uma terceira travessia rodoviária do Tejo, a ampliação do terminal de contentores de Alcântara, e a saída do IPO de Palhavã para o Parque da Belavista. Menos de um ano depois onde andam estas medidas? Umas adiadas, outras esquecidas, outras anuladas. Este auxiliar de memória é apenas para que os eleitores se possam recordar como o seu voto foi abusado.
Por causa deste post da blogmate Alda Telles, só tenho a dizer que o Jornal Nacional da TVI de Sábado ficou, em termos de audiências, bem abaixo dos jornais da noite da SIC (que nesse horário venceu) e da RTP. As expectativas não resultaram em espectadores...
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